Lançamento do Fórum Baiano em Defesa do Serviço Público (31/07 às 16h)
Convidamos para o lançamento do Fórum Baiano em Defesa do Serviço Público, dia 31/07/2020, às 16:00. O vice-presidente da ABAM, Mário Andrade Borges, participará do lançamento, representando ABAM e FENAFIM.
Visto muitas vezes como mero dispêndio do governo, com impacto sobre o déficit público, o Serviço Público deve ser encarado como garantia do bem-estar de enorme parcela da população brasileira, suprindo suas necessidades básicas, principalmente nas áreas de saúde, educação e segurança pública.
A Fiscalização é parte essencial do Serviço Público, pois atua de maneira diligente na prevenção e no combate de ilícitos praticados contra a coletividade, seja na área trabalhista, pelos Auditores-Fiscais do Trabalho, seja na área tributária e aduaneira, com os Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil e das Secretarias de Fazenda Estadual e Municipais, que arrecadam os necessários recursos para suprir as demandas da sociedade, provendo o custo do próprio serviço público e a manutenção de estradas, hospitais, escolas, segurança pública, justiça, etc.
Essa dicotomia entre a necessidade de reduzir despesas e, na outra ponta, a imperatividade em atender ao público é um desafio que a sociedade deve enfrentar com muita seriedade e altruísmo. Afinal, sem o devido amparo aos desassistidos, com a garantia do necessário e adequado atendimento às suas necessidades, não iremos progredir enquanto sociedade justa e harmônica.
Os servidores públicos têm sofrido diversas perdas nos últimos anos, sobretudo através das reformas previdenciárias desde 1998. Atualmente, a possibilidade de uma reforma administrativa movida por interesses privados e políticos oferece enorme risco à estabilidade do servidor público, o que fragilizaria o próprio serviço público.
Nessa linha, foi criado o Fórum Baiano em Defesa do Serviço Público, de natureza apartidária e sem fins lucrativos, para debater, esclarecer e conscientizar a sociedade sobre a importância das atividades desenvolvidas pelo Estado para atendimento das demandas sociais da coletividade.